Data(s) e Horário(s): 13/01 às 20:00h, 14/01 às 20:00h, 20/01 às 20:00h, 21/01 às 20:00h, 27/01 às 20:00h, 28/01 às 20:00h, 01/02 às 20:00h, 03/02 às 20:00h, 08/02 às 20:00h, 09/02 às 20:00h, 10/02 às 20:00h
Local: Rua Gamboa de Cima 03, Centro (ao lado do Quartel dos Aflitos)
Preço: 20,00 (inteira) e 10,00(meia entrada)
Mais Informações
Baseado em fatos reais, o espetáculo "Xica" conta a história de Francisco Manicongo, negro africano, escravizado, quimbanda, considerado como a primeira travesti não-índia do Brasil. O Coletivo das Liliths assume esta história pouco conhecida, mas muito original, em sua estreia no Teatro Gamboa Nova.
Habitante da região da baixa dos sapateiros, Xica tornou-se símbolo de luta e resistência de uma época em que questionar o sexo biológico era tido como heresia e digno de punição. Escrava de um sapateiro, Xica foi denunciada à inquisição por se recusar a usar roupas masculinas e a atender por seu nome de batismo. A sua história é mais um exemplo da presença de travestis e transexuais em toda a história do Brasil e é, sem dúvida, a mais legítima representação de afirmação político-social na luta pelo reconhecimento da identidade de gênero para além do sexo biológico.
O espetáculo é uma realização do Coletivo, que vem atuando na cidade do Salvador há três anos, fomentando e fortalecendo o debate acerca das diversidades de gênero e a quebra de paradigmas no âmbito da sexualidade através das artes cênicas. É o quinto espetáculo de repertório e tem temporada durante todas as sextas e sábado de janeiro sempre às 20h. Antes disso, o grupo já apresentou "Circo dos Horrores" (2016), "Eva" (2015), Adão (2014) e "Lady Lilith" (2013)
Classificação 14 anos
Ficha Técnica
Direção: Georgenes Isaac
Dramaturgia: Francisco André
Elenco: Omar Leoni, Ricardo Andrade e Thiago Carvalho
Coordenação de Produção: Thiago Carvalho
Produção Executiva: Matheus Bonfim
Figurino: Leonardo Telles
Cenário: Coletivo das Liliths
Direção, montagem e finalização de Vídeo: Marco Antônio Correia
Maquiagem: Ricardo Andrade
Iluminação: Luiz Guimarães
Musicalidade: Kiki e os Amores Clandestinos e Elinaldo Nascimento
Mediação Cultural: Taina Assis